O processo psicoterapêutico

Reflexões sobre "fazer" terapia...

Hoje mais presente no vocabulário de jovens a idosos, no passado o significado de estar em um processo terapêutico, o que chamamos de “fazer terapia”, era bastante distorcido. As pessoas que faziam terapia/ análise procuravam omitir essa informação, ficando cada vez mais desconhecido este campo, ou mais temeroso buscar ajuda profissional de um (a) psicólogo(a). Sendo portanto um tabu, ficou de fora da maioria dos lares, infelizmente. Penso na quantidade de famílias que teriam sido beneficiadas se seus membros buscassem a priori, o autoconhecimento e a partir dali, um caminho de resgate e cura nas suas feridas, independente das feridas abertas ou aquelas ali, cheias de panos quentes e tão desamparadas de si mesmo. Imagino que muitos pais teriam tido a chance de trabalhar as suas emoções e elaborar seus traumas e dores, escrevendo uma nova história para a sua própria família.

Assim como filhos que teriam a oportunidade de se conhecerem de forma ampla e profunda, aprendendo a identificar e trabalhar seus sentimentos, para se relacionarem de forma saudável consigo e com o meio. Além disso, as escolhas teriam mais consciência e, a abertura ao diálogo com os pais ajudaria na relação familiar e no desenvolvimento social e de autoestima destes.

Faço essa reflexão mas procuro olhar para frente... Imaginar quantas famílias ainda irão se beneficiar com este recurso tão precioso que hoje felizmente, está cada vez mais presente nos lares.

Olhar com honestidade para si mesmo, exige coragem. Nem sempre gostamos do que vemos, mas aquele que se disponibiliza a enfrentar suas sombras e revisitar alguns machucados, tem a possibilidade de se reinventar, escrever um novo capítulo, conhecer partes suas que não fazia ideia que existissem. O saldo é sempre positivo, uma vez que a psicoterapia é um conta gotas para desenvolver e fortalecer a autoestima, ou auto suporte, como dizemos em Gestalt-terapia.

Para ser o protagonista do seu próprio roteiro, é necessário reconhecer que sozinhos não conseguimos enxergar o nosso "todo".

Se faz sentido para você, te convido a subir este degrau junto comigo e caminharmos lado a lado na direção da sua melhor forma e boa saúde.

Um abraço,

Graciela Ciappino,

Psicóloga clínica e Gestalt-terapeuta

CRP: 12/10715

Whatsapp: (47) 99935-0633

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